22 de nov. de 2010

Somos todos interesseiros?!

A resposta pra essa pergunta, aprendi há pouco mais de dois anos, quando participei de um reality show.
Quando iniciamos nossa vida, e começamos a entender como o sistema funciona, o primeiro sentimento a isso tudo é de repulsa, depois revolta, pois tudo o que mais ouvimos de nossos pais são os lados negativos da população que habita o planeta Terra, e toda a maldade que existe nessas pessoas, isso para criarmos nossas próprias defesas, e podermos nunca confiar em alguém na rua que oferece uma bala, ou uma água, até que tenhamos o discernimento necessário para saber em quem podemos confiar, mas isso nunca vamos aprender de fato.
É desde esse instante da formação do nosso caráter, sem nem ao menos nos darmos conta, que todo o nosso lado interesseiro começa a aflorar; começamos a nos aproximar de pessoas por interesses diversos, seja ele financeiro, sentimental, profissional, fraternal; enfim existem inúmeros fatores que nos levam a ter interesse nas pessoas, pra ficar bem claro cito o exemplo da amizade, (mas uma amizade verdadeira): Toda amizade parte do ponto interesse, vc tem interesse em ter uma amizade verdadeira, alguém pra confiar, e claro, quer que o sentimento seja recíproco, tudo se baseia no interesse pessoal de cada um.
Mas, quando aprendi isso, foi de uma forma profissional, pra mostrar que não devo ter vergonha de fazer networking, nem sentir que estou indo contra os meus princípios ao me aproximar de alguém exclusivamente com o interesse de fazer contato profissional.
Uma vez, há pouco tempo, me perguntaram se eu era interesseiro, e respondi com toda certeza do mundo que eu era sim, fui hostilizado como era de se esperar, e tive que repetir todo o texto acima.
Hipocrisia e falso moralismo nunca foram meu forte, mas em pleno século XXI ainda encontramos pessoas que praticam essa forma nojenta de levar a vida principalmente via web, há uma diferença enorme entre tentar esconder um defeito seu, ou algum lado inaceitável socialmente, de tentar criar um personagem que você não é, e nunca será.
"Quem é de verdade sabe quem é de mentira"

16 de abr. de 2010

A alegria contagiante da "Louca do Rio Anil"


Como não se alegrar ao ver tamanha euforia e felicidade estampada no rosto da menina que é agora a sensação da internet na ilha de São Luís? Que de acordo com algumas fontes, foi agraciada por seus pais pelo nome de Mariana Santos Vieira, mas prefere se auto entitular como Evilyn.
Boatos de troca de tiros, roubos, e confusões causadas por gangues já não é grande surpresa em um evento popular na cidade, apesar do local não ser propício pra esse tipo de manifestação, onde o lazer, e a tranquilidade familiar deviam prevalecer, o fato é que até mesmo em outros shoppings da capital como o próprio São Luís Shopping, a tranquilidade já não habita há muito tempo, onde os vendedores e donos de loja se queixam frequentemente da falta de segurança e dos tumultos causados dentro do estabelecimento empresarial, onde os fatos sempre são abafados pela própria mídia, por motivos óbvios.
Baixo astral à parte, quem merece todo o crédito da boa fama do mais novo shopping da capital do Maranhão, (que dá pra ver a faixada da janela do meu quarto) e o rosto que devia estar de agora em diante estampando as campanhas publicitárias do mais novo empreendimento instalado no bairro do Turu é o da "Louca do Rio Anil" sim, não só pelo sorriso contagiante, pelos seus bracinhos pra cima, por sua alegria que passa através de uma simples foto, mas por que ela foi lá apenas pra ser feliz, e provavelmente ver os "artistas" (como Cacau, e Eliéser) e tirar fotos com eles para postar em seu Orkut, e não pra fazer baderna, e mostrar que alguns ludovicenses não tem educação e são pobres de espírito.

Vocês podem encontrar mais de A Louca do Rio Anil no
twitter que é fake, no site, na comunidade do orkut, e seu orkut verdadeiro.

12 de abr. de 2010

O vilão virou mocinho.


Começo meu Blog Teorias do Renato com um texto que escrevi durante a final da útima edição do Big Brother Brasil, que muito me indignou:

O que leva uma criatura a querer entrar no Big Brother Brasil, dando a cara à tapa pro país inteiro poder julgar e dizer se você presta ou não, se sua personalidade é forte, ou fraca, se você tem caráter e valores, levando o ser humano a se despir de pudores e mostrar a alma na frente das lentes imperdoáveis de um grupo televisivo, talvez a vontade de poder responder a simples pergunta: “Quem sou eu?”, mesmo achando que já se conhece, seja a real motivação para tudo isso. Claro que o prêmio de um milhão e meio de reais é bastante atrativo, e quem não quer ficar milionário e famoso? A fama, outro grande atrativo que leva a participar do reality show.
Muito foi especulado nessa edição sobre uma possível fraude na computação das porcentagens dos votos pela equipe que produz o programa “real”, que tem como única preocupação fazer um programa que venda publicidade e dê audiência, com edições muito bem formuladas, sem levar em consideração a verdade dos fatos, mostrando que a mídia transforma e modifica a opinião das pessoas, desde o paredão do ex-confinado Michel, até o resultado da final que contou com a participação da musa brasileira do axé Ivete Sangalo, embalando com seus hits de maior sucesso e fazendo mais polêmica com os fatos que sucederam durante os três meses de confinamento dos Brothers, tendo como resultado o campeão e agora milionário “El Marcelo Douradon”; se houve ou não fraude isso nunca será provado, mas que de acordo com o gosto popular, em qualquer ambiente social que se vá, Dourado nem ao menos teria chegado nem na metade da edição, pois sua popularidade nunca foi alta. A transformação do vilão em mocinho gerou polêmicas, onde o mesmo foi inúmeras vezes criticado e especulado sobre discriminação, onde também nada foi comprovado. Fica mais uma vez o dito pelo não dito, no país onde o leva e trás predomina em todos os sentidos.